As dores dos que amamos,
Doem muito mais do que as nossas,
Porque nos sentimos impotentes
Para as aliviar.
Dores de filhos, carne nossa,
Essas, sim, fazem mossa.
Não há remédios que curem
Nem mezinhas que aliviem.
Porque é sofrer cada dia,
A prestações,
Para pagar uma dívida,
Que jamais está liquidada!
Helena
sábado, 15 de maio de 2010
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