Havia neve e estava frio,
Caminhávamos de mãos dadas.
As pegadas ficavam marcadas
Na neve branca da serra.
Se não fosse o calor
Da tua mão,
Eu não subiria lá acima,
E perderia a vista
Do manto imenso
Que cobria a aldeia.
Foram sempre as tuas mãos
Que conduziram os caminhos
Ousados que percorri.
Foi nelas que encontrei
O apoio para tudo o que vivi.
As tuas mãos nas minhas,
A minha vida nas tuas mãos
Foram as prendas que recebi!
Helena
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
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chega-te
ResponderEliminaraqui o vagar
de toque de mãos
que se dão partilham
tempo frio calor espaço azul amor
Estive a decidir-me em que blog. Um achei demasiado técnico para o desejado. Outro, demasiado íntimo e pessoal. Outro ainda. Mas neste, a poesia solta-se e mexe. De modo que, encontrado o poiso, não deixo parabéns, nem sequer muitos. Apenas intenções e agrados por um dia que se deseja feliz como todos os outros. E apenas vontade e certeza de a saber fio condutor de um prumo que a honra. Felicidades D. Helena.
ResponderEliminarCaro Von
ResponderEliminarEncontrados no Acto Falhado da nossa Rita, enterneceu-me este post no blogue da língua que se solta em frases ritmadas. Não é poesia. Não é prosa. É local para acolher amigos. Bem haja pela visita e pela lembrança!
Olá, Helena.
ResponderEliminarAcabei há umas horas de ler o seu livro "Nós de Amor" e gostei muito. A D O R E I !!!
Aliás, tinha umas ideias para escrever algo do mesmo tipo, não igual obviamente, mas com pequenos textos. Vamos ver.
Vim hoje, pela primeira vez aqui aos seus blogues. Acho-a uma pessoa simpática e interessante. Voltarei.
Uma notinha: tem uma pequena gaffe na 2.ª linha do poema - "caminhávamos" é pegado e acontece a qualquer um por distracção. Corrija a gaffe sff. Voltarei de quando em vez a visitá-la. Abraço.
Viva Madalena. Obrigada pela notinha. Tem toda a razão!
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