Nunca soube bem quem sou.
Nem na luz da alegria,
Nem na sombra da tristeza.
Sei que a solidão me alumia,
E que os muros me não travam.
Por isso
Se me soltam tanto as palavras
À espera do eco que tragam,
Que me ensine um pouco mais
Do que sou
Ou daquilo que posso ser.
Sabem os outros
Mais de mim
Pelo que intuem,
Do que eu, pelo que sinto.
Estranha forma esta de existir,
De me tentar conhecer.
E de tecer o tecido
Que me envolve,
Me prende e me liberta.
Helena
do eco
ResponderEliminarque devolvo
eu
do eco
que me devolve
a mim
que eco
sou eu
do que ecoo
em mim
Pedro
Encantada com este seu lado poético, fiquei fã, logo seguidora.
ResponderEliminarObrigada pela partilha e por ser um motivo de orgulho para as mulheres de Portugal.
Olá Helena S.C.
ResponderEliminarNão sabia da sua veia poética. Uma mulher multi-facetada então.
Admiro bastante a sua força e lado optimista com que encara a vida. E claro, o seu constante sorriso e gargalhada :)
Miguel Pestana
silenciosquefalam.blogspot.com
ja agora, convido-a a passar no meu blogue.