Gosto de te adivinhar,
De julgar que sei quem és.
Há anos que imagino
Como seria o nosso encontro.
Atávico no início,
Mas sublime no avanço.
Um passo, depois outro,
Mais outro ainda,
Até tocares a minha mão.
O choque da emoção
A descarga eléctrica
Do desejo contido,
Enfim liberto.
A respiração ofegante,
O odor, esse, mistura
Dos nossos corpos suados.
O teu, inerte, desliza
Para o meu lado, satisfeito.
O meu, ainda pulsante,
Mas saciado
Procura, devagar,
Anichar-se no teu.
Era assim que te via
Que nos via.
Na minha imaginação!
Helena
domingo, 4 de setembro de 2011
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vejo
ResponderEliminaro que imagino
para lá do que vejo
com olhos de imaginar
o já real que vejo