Morreste ontém.
Na morte, como na vida,
Sem alardes.
Na véspera peguei nas tuas mãos.
Gélidas, alvas, veias azuis salientes,
E aqueci-tas entre as minhas.
Ficámos assim horas.
Tu vias-me e tentavas sorrir,
Como todas as quartas feiras
Destes últimos dois anos.
Meu amor, meu amigo, meu irmão
Como serão as semanas
Que estão para vir,
Sem as tuas mãos nas minhas,
Sem a esperança de te ver,
Nem o sonho de te ter?
Helena
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
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Sei bem o que sente.Muito bonito e muito real, Helena!
ResponderEliminarMaria Isabel
a memória é tudo
ResponderEliminaro que a vida nos deixa
Pedro
Que belo lugar, amiga!
ResponderEliminarAs semanas que se seguem são de anestesia física e emocional. Os meses que se seguem são de dor e raiva pela perda. Os anos que se seguem são de resignação e esperança porque nos habituamos à saudade, mas jamais deixamos de sonhar com o dia do reencontro...
ResponderEliminarMas as borboletas...podem voar. E quando voam só vêem o céu!
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