Deitada, oiço a chuva.
Gosto de a ouvir cair,
Enrolada no édredon,
A ler um livro ou
A saborear um disco.
Mas sei, sei demais,
O outo lado do gosto.
Que é amargo
Para todos aqueles,
Os outros,
Que nada tendo,
A sentem no corpo
E só querem fugir dela.
Helena
domingo, 17 de janeiro de 2010
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cai uma chuva miúda
ResponderEliminarespalha pingas na vidraça
arde um fogo na lareira
e o fogo arde amiúde
até à cinza completa
ciclo a vida fértil
terra, ar, chuva amor
Pedro