É sentir gratidão
Por tudo o que me deste,
Sabendo que te perdi.
É relembrar os bons tempos
Sentir as tuas mãos
E o teu corpo
No meu corpo.
É ter-te presente
Sabendo que estás ausente.
É ter-te sem te ter
Possuir-te sem te ver
Desfalecer por instantes
Acreditando num antes
Que para o bem ou para o mal
Nem sequer sei se foi real!
Helena
Parabéns, Helena.
ResponderEliminarAmanhã, dia 8, faço eu 67 anos. Doente e com frio, não deixarei o meu canto. Aliás, desde a morte do meu Pai há 10 anos que o dia perdeu todo o interesse. A única coisa que me alegra, é que já sei que terei mais livros, a prenda que mais anseio.
Mais um beijo de parabéns
Maria
Como deve ser meigo o fundo da alma de quem assim escreve. Abunda em si um espiritualismo absracto - "possuir-te sem te ver" e "nem sequer sei se foi real" - tão próprio do misticismo Eckhartiano.
ResponderEliminarBom e Feliz Natal, querida Helena
ResponderEliminarBeijinhos
Maria